Alagoinhas-BA. De Ruy barbosa aos tempos atuais
Uma reflexão e um alerta sobre a situação atual de um dos mais importantes municípios da Bahia
ALAGOINHAS; QUE RECEBEU O
TÍTULO DE CIDADE “PÓRTICO DE OURO “, por
RUI BARBOSA.
O está acontecendo hoje!
A cidade não avança. É só enganação. Na época de eleições municipais, todos prometem que vão trazer prosperidade e desenvolvimento econômico e social. Rui Barbosa concedeu o título a uma cidade que era conhecida como uma cidade do dormitório. Depois ficou conhecida como “cidade da laranja”, que escoava sua produção pelo transporte ferroviário, da estação São Francisco- Alagoinhas/ Ba à feira de São Joaquim/ Salvador.
Com um transporte ferroviário forte, trouxe vários comerciantes para cidade, que geram emprego e renda para o município.
Somando a isso a cidade foi favorecida por 2 fatores: sua localização estratégica entre duas rodovias federais, como também a excelente qualidade da sua água, sendo assim, Alagoinhas foi escolhida para implantação de algumas fábricas de bebidas; principalmente, cervejarias.
Já tinha no seu comércio a base econômica do município, que cresceu muito devido o processo de industrialização. Com isso houve um grande aumento de arrecadação; de três milhões para mais de 600 milhões de Reais mensais, entretanto não houve crescimento econômico e nem desenvolvimento social. Hoje a mobilidade urbana está muito prejudicada, ruas esburacadas, quase não existe sinalização horizontal, além de irregularidades nas calçadas. E para piorar, esse estacionamento rotativo (zona azul), tem afastado os consumidores da área central, muitos prédios velhos que não oferecem segurança para os consumidores e nem um mínimo de conforto. Está faltando segurança e limpeza pública.
Os feirantes preferem vir para as calçadas para fazer sua feira, pois os consumidores se negam a entrar, devido a sujeira; talvez fosse melhor voltar as feiras livres nas ruas...
Precisamos ter atitude para mudar esse triste cenário na cidade.
Alagoinhas não vive só de cerveja e festas!
Por Domingos Pereira
Por Domingos Pereira

