O manto vermelho da falência!
O doloroso calvário do comercio local.
03/01/2025 15:28
Você acha que sua marca nunca terá fim?
O mundo dos mercados é muito dinâmico; quase quântico, se você não quiser muito, ele vai falir.
Vou dar alguns exemplos no meu seguimento de alimentos: Vally, grupo inglês da família Rotechild; Brunella (maior doceria de SP ) e outras.A Dominique foi apenas mais uma da escola europeia que fechou suas portas...
No varejo foram grandes marcas como: Mappin, Jumbo, Mesbla, eletroradiobras e tantas outras...

Ainda tem gente trabalhando com alimentos que terão sobrevida, tais como: padarias, confeitarias e restaurantes de comidas típicas e mercados hiper que irão fechar. Acabam as vendas dos eletrônicos domésticos e vestuários e outras variedades, farmácias que vendem de tudo, rações para Pets e ainda têm os atacadões com grandes variedades.
Fui pioneiro em trabalhar com comida por quilo em Alagoinhas, vi a oportunidade de lançar o modelo porque a maioria dos comerciantes locais fechavam suas lojas e iam almoçar em casa.
Tivemos uma gestão municipal desastrosa, juntamente com a pior formação da Câmara de vereadores da história de Alagoinhas; com raríssimas exceções, que aprovaram por unanimidade o novo código tributário municipal.Tornaram a vida do empresário um inferno, se juntaram com o sindicado laboral. E, para fechar com chave de latão, cobriram o comercio central com um manto diabólico, que ajudou a falir o comercio local.
Nunca vi situação igual, grandes redes de supermercados fechando as portas na área central. Bancos e pequenas lojas de varejo baixando suas portas... nunca vi tanta miséria.
Essa zona azul; que deveria ser chamada zona "vermelha ", implantada numa cidade com menos de 200 mil habitantes; como é o caso de Alagoinhas, acabou com o centro comercial. A tarde o centro morre, vira um deserto.Sem contar que o Código Tributário local foi aprovado sem ser lido pelos vereadores da época; salientando que parte desses edis, integram o atual Poder Legislativo.

Por Domingos Pereira.
