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Setor do aço teme desemprego e cobra do governo ações contra o tarifaço

Presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, André Gerdau Johanpeter, afirma que situação pode levar a demissões e ao adiamento ou cancelamento de investimentos

Setor do aço teme desemprego e cobra do governo ações contra o tarifaço
Setor do aço teme desemprego e cobra do governo ações contra o tarifaço (Foto: Reprodução)

                Os empresários do setor de aço do Brasil estão preocupados com o aumento das importações, principalmente da China, e com os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos. André Gerdal Johanpeter, presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, afirmou que essa situação pode levar a demissões e ao adiamento ou cancelamento de investimentos.



                Os principais pontos de preocupação são:


                Aumento das importações: As importações de aço cresceram 40% neste ano, com os preços asiáticos sendo considerados desleais;
                Ociosidade elevada: O setor opera com uma ociosidade de 35%, índice considerado muito acima do ideal de 20%;

                Tarifas americanas: As tarifas impostas pelo governo de Donald Trump se somam às tarifas regulares e sobretaxas antidumping já existentes, que se aplicam a produtos vendidos abaixo do valor de mercado;


                Apesar de reconhecer os esforços do governo brasileiro, o Aço Brasil considera que o setor está sofrendo um “ataque predatório” e enfatiza a necessidade urgente de o Brasil usar mais eficazmente os mecanismos de defesa comercial para preservar a capacidade de o setor contribuir para o desenvolvimento do país.


                Por Jovem Pan 28/08/2025 08h37 - Atualizado em 28/08/2025 08h39