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Agropecuária paulista registra superávit de US$ 14,4 bilhões em 2023

Dentro da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), parlamentares de diferentes partidos têm debatido medidas para melhorar cada vez mais as condições do setor

Agropecuária paulista registra superávit de US$ 14,4 bilhões em 2023
Agropecuária paulista registra superávit de US$ 14,4 bilhões em 2023 (Foto: Reprodução)

A agropecuária paulista registrou superávit de US$ 14,4 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. O valor é 6,9% maior do que o mesmo período de 2022. As exportações cresceram 5,6%, representando US$ 17 bilhões. O número representa 39% de todas as exportações feitas pelo Estado. Os maiores aumentos nos valores exportados na comparação com o ano passado foram nos grupos sucro-alcooleiro (25,9%), sucos (16,4%) e florestais (1%). No entanto, alguns produtos tiveram queda na exportação, como a carne, o café e a soja. Os dados são da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. O agronegócio paulista tem uma participação de mais de 50% no âmbito nacional e na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), parlamentares de diferentes partidos têm debatido medidas para melhorar cada vez mais as condições do setor. O deputado Lucas Bovi (PL), que é membro da Frente Parlamentar da Agropecuária da Alesp, é um dos autores do Projeto de Lei do Endereçamento Rural Digital, que prevê facilitar o acesso às residências no meio rural.




Em entrevista à Jovem Pan News, o parlamentar reitera a importância do agronegócio paulista e avalia que os produtores precisam de um sistema menos burocrático e de menor intervenção do Estado: “O agronegócio é a prova cabal de que as coisas funcionam melhor quando o Estado não atrapalha. A agropecuária, o agronegócio brasileiro, sobretudo paulista, é muito pouco subsidiado quando você compara ele com outros ao redor do planeta”. No entanto, Bovi ressalta que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento precisa de mais recursos para auxiliar os produtores, sobretudo em momentos de crise: “Tentar incentivar um pouco mais, ampliar o acesso ao crédito e resolver a questão da titularização de terras (…) Dar segurança jurídica e dar segurança no campo para o agricultor, para as famílias que ali trabalham e deixar que o agronegócio deslanche”.
Já deputada Beth Sahão (PT) também considera que faltam investimentos públicos na agropecuária, principalmente para pesquisas: “A Secretaria Estadual de Agricultura, ela tem, acho que é 0,3% só do orçamento do Estado. Olha só, é quase insignificante. Dá para cobrir a folha de pagamento dos servidores, não dá para fazer mais nada. Redistribui esses recursos de uma outra maneira”. A parlamentar defende uma maior atuação do Estado para amparar pequenos e médios produtores: “Vamos financiar também esses pequenos produtores, vamos também fazer com que o Desenvolve São Paulo possa oferecer uma linha de crédito para eles, para os agricultores familiares. Por que não? Então, alternativas existem, falta um pouco de vontade política e falta priorizar esse segmento tão importante para a população”.



  • Por Jovem Pan
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  • 25/09/2023 13h02